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Em 2008 uma Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa lança a atenção sobre a problemática da criança em Portugal. Com o título “Toda a prioridade às Crianças”, este documento, escrito pelos responsáveis máximos da Igreja Católica em Portugal, recomenda que exista, em cada paróquia, um grupo de ação social dedicado às crianças mais desprotegidas, referindo que Cáritas Portuguesa e as Cáritas Diocesanas são “particularmente indicadas para o apoio às paróquias e respectivas instituições na criação, no funcionamento e no desenvolvimento destes grupos, e bem assim na qualificação dos voluntários”.
É nesse sentido que surge o programa Prioridade às Crianças, uma iniciativa da Cáritas Portuguesa que tem como objetivo o apoio a crianças em situação de carência.
MISSÃO
- Sinalizar e acompanhar cada caso;
- Zelar pelo respeito dos direitos das crianças;
- Assegurar o acesso aos serviços necessários;
- Prestar as ajudas possíveis;
- Cooperar com as comissões de proteção de crianças e jovens e com outros serviços que atuem neste domínio.
OBJETIVOS
- Prestar atenção permanente às situações de vida das crianças, e respetivas famílias, a nível paroquial, diocesano e nacional;
- Identificar os casos de Crianças e Jovens em Perigo, designadamente, pobreza, negligência, abandono, maus tratos e abuso;
- Acompanhar os casos identificados;
- Encontrar respostas adequadas à remoção do perigo e encaminhar para as instâncias competentes os problemas identificados, no respeito pelo princípio da subsidiariedade de intervenção;
- Avaliar e estudar todas as situações detetadas;
- Propor medidas/soluções adequadas para os problemas sem resposta;
- Denunciar as omissões e atuações incorretas que vão subsistindo.
ORGANIZAÇÃO
- Incorporar nos grupos paroquiais pessoas motivadas e preparadas para assegurar a ação sócio pastoral na infância (ex: psicólogos(as), professores(as), educador(as) de infância, catequistas…);
- Atribuir competências de animação, articulação e acompanhamento desta ação às Cáritas Diocesanas em cooperação direta com a direção da Cáritas Portuguesa;
- Criar uma Comissão Nacional de Acompanhamento com a participação de pessoas com experiência nesta área.